segunda-feira, 29 de julho de 2013

Hoje é um dia como outro qualquer!
Mas é engraçado como certos momentos impõem na pele, na mente, na alma e no coração, uma certeza...
Certeza essa que por nos ser cara e difícil sempre nos parece uma dúvida....
Mas para que nos deixar abater pela dúvida, mesmo porque a única certeza da vida é a morte.

Tirando a filosofia indiscutivelmente duvidosa (propositadamente lançada), seguem abaixo duas poesias, com esse mote.

Primeira - Fiz quando da morte do Cantor Chorão, a quem curtia a pessoa e as músicas.....


Choram uns, Choram outros....
Me levaram ou fui levado...
Daqui, dali, pouco importa....
Morte publica invadida nua...

Vejo que com minha idade foi...
Tanto a ver sentir e fazer.....
Não vou deixar de escutar...
Vida que mostra, pune, ensina

A rima que perdeu o som....
A piada que perdeu a graça...
Pergunto sem ter resposta...
Choro, chorinho, Chorão...

Hoje, tantos outros se foram...
A ele e eles dedico o verso...
Conclusão que a mim veio clara...
....Só os loucos sabem!!!



Outra fiz quando da morte do Millôr Fernandes....


Morremos mais de uma vez...
Morremos todo dia...
Pode ser muito...
Pode ser pouco..

Morremos ao ter consciência...
Da vida, do mundo e da morte...
Ao saber que tudo sempre acaba...
E morremos de vez!!!

Você não morreu, deixou de existir...
Gênios não morrem, vivem....
Eu finito que sou,...morrerei.
Até lá vou morrendo todo dia....

Nenhum comentário:

Postar um comentário