segunda-feira, 29 de julho de 2013

LIVRO ON LINE

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Joana chegou ao Hospital e se assustou!

 - De novo não! Falou quando viu policia e a imprensa!

 - Bom dia Doutora! Esta bonita! Falou a enfermeira.

 - Obrigado Ana! Mas o que acontece? Respondeu Joana girando o dedo em relação ao ambiente!

 - Não viu jornal? Um tiroteio no Aeroporto! Parece que morreu gente! Dois baleados vieram para cá! Falou a enfermeira!

 - Preciso de férias! Caramba! Que semana! Desabafou Joana.

Rafael saiu da audiência e estava relativamente tranquilo, já que correu tudo bem, apesar de não ter gostado muito do Juiz, como de costume, aliás!

Sentou para almoçar e viu a reportagem sobre o que ocorrera no Aeroporto!

Pegou o celular e ligou para Joana, mas caiu na caixa postal!


Paolo já estava no banheiro há quase meia hora! Suava frio! Não tanto pelo que iria fazer! Era um assassino! Mas por serem conhecidos e não estranhos!
Terminou de colocar o silenciador, respirou!

Abriu a porta! Três tiros certeiros na cabeça!

As pontas soltas tinham que ser destruídas! Quanto menos pessoas menor a chance de chegarem ao Comendador (Il Capo)!


Joana estava na Unidade de Terapia Intensiva e foi fazer a ronda e visita dos pacientes!  O primeiro era um senhor de idade que tinha quebrado o fêmur. Aumentou a dose de morfina.

- Ele esta com muita dor! Disse para o enfermeiro.

A segunda era uma mulher que tinha sido baleada!

- A do Aeroporto! Relatou o enfermeiro! Que completou:

- Agora esta dormindo! Parece não entender o que dizemos e sempre que diz algo, é um nome!

 O Delegado da Policia Federal cobrou seus comandados:

 - Nada ainda?

 - Nada Doutor!

- Como podem não responder um pedido de informação de dois cidadãos italianos?

 - Olha Doutor! Depois da decisão do tal Batisti temos tido dificuldade com as autoridades italianas.

 - Não tinha pensado nisso! Mande as digitais (de Pietro e Olhos Azuis) para o Ministério das Relações Internacionais! Quem sabe com ingerência política e diplomática resolve!

Joana chegou perto da mulher que parecia estar acordando e estranhou uma mancha na altura da testa, passou o dedo e sentiu uma textura viscosa!

 - Esse cabelo precisa ser lavado! Tanta química pode fazer mal! Falou para o enfermeiro!

 - Ok Doutora, vou providenciar!

Joana levantou a camisola e olhou o ferimento! O curativo estava seco e integro! No monitor os sinais vitais estáveis!

 - Ótimo! Falou para si mesma!

 Quando estava indo ver o paciente do lado, sentiu um frio que percorreu sua coluna e terminou com um calafrio na nuca!

 - Giuseppe, amore mio! Falou a mulher do cabelo pintado!


Joana estava no refeitório fazendo uma pausa mal acreditando que a mulher que tinha ligado para seu celular, melhor, celular de olhos azuis, o homem que morrera em seus braços, estava em seu hospital.

 - Joana! Esta dormindo? Olha o seu celular tocando! Falou João, o médico residente que arrastava um caminhão para ela.

 - Ah, obrigada João! Falou com um esboço de sorriso!

 - Alô? Rafael? Aham... Você não sabe da missa, metade! Também acho! Jantar hoje? Ok? Figueira? Conheço! 20h? Muito cedo! Pode ser às 21h? Combinado! Falou Joana desligando o telefone!

 João que estava ao lado, desanimado saiu dando um tchau com as mãos!

Paolo estava terminando o que começara! O ultimo corpo foi colocado em uma mala. Sabia que se mais três corpos fossem achados a possibilidade de perguntas, problemas, era muito maior!

 Olhou as malas serem jogadas no enorme tonel de ácido!

 - Dieci Mille Euro! Falou Paolo ao entregar o dinheiro!

- Grazie! Respondeu o homem com os dentes podres e amarelados.

Agora, a única pessoa que impedia sua liberdade era Roberta! Não tinha duvida que ela estava com o celular de Giuseppe!

- Nossa!!! Esta toda bonita! Aonde vai? Disse a mãe de Joana ao abraçá-la.

 - Vou sair para jantar... Com uma amiga! Disse Joana pretendendo não entrar muito na conversa de sempre! Não adiantou:

 - Essa amiga tem um amigo? Já esta na hora minha filha!

 - Mãe!!! Falou Joana indo beijar o pai sentado na cadeira! O pai olhou-a e sorriu!

 - Como ele esta? Perguntou Joana à mãe!

 - Tem bons dias e outros nem tanto!

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